Aveiro junta-se assim aos municípios de Sintra, Lisboa, Porto, Coimbra, Portimão, Condeixa-a-Nova e Ribeira Grande que já praticam preços escalonados para famílias numerosas, acabando com a forte penalização a que aquelas estão sujeitas no consumo doméstico de água.

Esta modalidade de tarifário é uma velha aspiração da APFN, que aos poucos tem vindo a ter a adesão dos municípios, dado que o tarifário normal não tem em conta a dimensão das famílias, prejudicando os consumos mais elevados por habitação.

A APFN alerta para o facto desta medida não ser uma regalia para as famílias numerosas, mas antes a forma de aquelas passarem a pagar o mesmo que as famílias menos numerosas.

A título de exemplo, a associação recorda que uma família com quatro filhos paga a água ao dobro do preço por metro cúbico, “o que é profundamente penalizador para quem opta por ter mais filhos”.

Apesar de existirem em Portugal apenas 7 por cento de famílias com três ou mais filhos, 20 por cento da população pertence a famílias numerosas, recorda a APFN

Com cinco anos de vida, a APFN já atingiu os4.000 sócios (casal com o mínimo de três filhos) em todo o país, tendo as suas propostas vindo a merecer a atenção da sociedade civil, manifestada num crescente número de empresas que oferecem facilidades aos associados, reconhecendo os custos de quem tem mais filhos.